Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 27(3): 316-327, set.-dez. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1340876

ABSTRACT

Este artigo busca pensar a respeito da importância da dimensão afetiva, corporal e implícita da experiência para a teoria e a prática psicoterápica da Gestalt-Terapia, apostando em um tipo de fazer clínico que tome essa dimensão como central. Parte de uma breve exploração da compreensão de self como processo de contato, dando destaque ao momento do pré-contato e da função id do self como aquela dimensão comum da experiência que partilhamos com o mundo e com o outro; entendendo-a como uma função predominantemente sensória, calcada na corporeidade, se configurando como suporte fundamental para a experiência da diferença e da novidade. A partir disso, realizamos um diálogo com o autor Daniel Stern, passando pelos seus conceitos de afetos de vitalidade e de sintonia afetiva para afirmarmos que nossa comunicação com o outro se estabelece não apenas pela via da fala, pelo pensamento formal, explícito e reflexivo, mas também por uma dimensão afetiva e vital. A partir dessas noções, discutimos o conceito de awareness da Gestalt-Terapia, diferenciando-a da noção de consciência reflexiva e considerando-a um tipo de saber da experiência, corporal e implícito, dado na relação com a alteridade. Concluímos que o trabalho e o diálogo psicoterapêuticos se constituem como uma relação de co-afetação que gera desvios, des-centramentos, e transformações.


This paper discusses the importance of the corporal and implicit dimension of the experience for the theory and practice of Gestalt-Therapy psychotherapy. We believe in a model of clinical practice that leans on this affective dimension. We start with a brief exploration of the notion of self as a process of contact, emphasizing the pre-contact and the id function of the self as the moment of the common dimension of the experience we share with the world and with the other. As we understand it, the id function is predominantly sensory, based on corporeality, being configured as a fundamental support for the experience of the difference and the novelty. From this, we propose a dialogue with Daniel Stern, exploring his concepts of vitality affect and affective attunement to affirm that our communication with the other is established not only by the way of speech, by formal thought, explicit and reflective, but also by an affective and vital dimension. From these notions, we discuss the concept of Gestalt-Therapy's awareness, differentiating it from the notion of reflective consciousness and considering it a kind of "bodily knowledge" and implicit experience, apprehended when relating to otherness. Finally, we conclude that psychotherapeutic work and dialogue constitute a relationship of coaffectation that generates deviations, "dis-centerment", and transformations.


Este artículo discute la importancia de la dimensión corporal e implícita de la experiencia para la teoría y la práctica de la Terapia Gestalt. Creemos en un modelo de práctica clínica que se apoya en esta dimensión afectiva. Comenzamos con una breve exploración de la noción de self como un proceso de contacto, enfatizando el pré-contacto y la función id del self como el momento de la dimensión común de la experiencia que compartimos con el mundo y con el otro. Tal como lo entendemos, la función id es predominantemente sensorial, basada en la corporalidad, y se configura como un soporte fundamental para la experiencia de la diferencia y la novedad. A partir de esto, proponemos un diálogo con Daniel Stern, explorando sus conceptos afecto de vitalidad y sintonía afectiva para afirmar que nuestra comunicación con el otro se establece no solo por el modo de hablar, por el pensamiento formal, explícito y reflexivo, sino además por una dimensión afectiva y vital. A partir de estas nociones, discutimos el concepto de awareness en la Terapia Gestalt, diferenciándolo de la noción de conciencia reflexiva y considerándolo como una clase de "conocimiento corporal" y experiencia implícita, aprehendida cuando se relaciona con la otredad. Finalmente, concluimos que el trabajo psicoterapéutico y el diálogo constituyen una relación de co-afectación que genera desviaciones, "des-centramientos" y transformaciones.


Subject(s)
Humans , Awareness , Body Image/psychology , Gestalt Therapy , Id , Affect , Social Interaction , Belonging
2.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 26(3): 305-316, set.-dez. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1136942

ABSTRACT

Consolidadas na modernidade, com a emergência do individualismo, as dicotomias mente x corpo, pessoa x mundo, organismo x ambiente, indivíduo x cultura fazem parte de um mesmo processo que, como aponta o antropólogo Le Breton, anatomizou o homem, o separou de seu meio e dos outros e objetificou a natureza. Tanto a Gestalt-terapia quanto o filósofo Merleau-Ponty propõem uma compreensão do ser humano que busca superar essas dicotomias. Para Merleau-Ponty somos encarnação em um mundo, tecidos com ele, logo, está afirmada a mundaneidade do corpo. Para a Gestalt-terapia, tanto o corpo como a noção de campo organismo/ambiente apontam também para essa compreensão não-individualista do homem. O objetivo deste trabalho é partir dessas referências interdisciplinares, para reafirmar a condição não individualista da existência e aprofundar essa perspectiva na teoria da Gestalt-terapia.


Solidified in modernity, with the emergence of individualism, the dichotomies mind x body, person x world, organism x environment, subject x culture emerge from the same process that, as the anthropologist Le Breton points out, anatomized man, separated him from his environment and from others and objectified nature. Both Gestalt therapy and the philosopher Merleau-Ponty propose an understanding of the human being who seeks to overcome these dichotomies. For Merleau-Ponty we are incarnated in a world, woven with it, affirming the mundaneity of the body. For Gestalt therapy, both the body and the notion of organism/environment field also points to this non-individualistic understanding of human being. The objective of this work is, from these interdisciplinary references, to reaffirm the non-individualistic condition of existence and to deepen this perspective in Gestalt therapy theory.


Consolidadas en la modernidad, con la emergencia del individualismo, las dicotomías mente x cuerpo, persona x mundo, organismo x ambiente, individuo x cultura emergen de un mismo proceso que, como apunta el antropólogo Le Breton, anatomizó al hombre, lo separó de su medio y de los demás y objetivó la naturaleza. Tanto la Terapia Gestalt como el filósofo Merleau-Ponty proponen una comprensión del ser humano que busca superar esas dicotomías. Para Merleau-Ponty somos encarnación en un mundo, tejidos con él, luego, está afirmada la mundanidad del cuerpo. Para la Gestalt-terapia, tanto el cuerpo como la noción de campo organismo / ambiente apunta para esa comprensión no individualista del hombre. El objetivo de este trabajo es, pues, partir de esas referencias interdisciplinares, para reafirmar la condición no individualista de la existencia y profundizar esa perspectiva en la teoría de la Terapia Gestalt.


Subject(s)
Self Concept , Gestalt Therapy , Individuation
3.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 20(4): 1232-1252, out.-dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1355074

ABSTRACT

O trabalho discute o entrelaçamento das dimensões estética e política na filosofia de Merleau-Ponty, tomando como elementos centrais as noções de silêncio e expressão. A perspectiva estético-política implica considerar a carne do social como dimensão invisível, uma rede de estruturas de sentido que ganham visibilidade a partir da expressão, fenômeno da ordem do corpo e do sensível. A partir de reflexões sobre instituição como alternativa à noção de constituição, Merleau-Ponty aborda o problema da gênese do sentido não mais assumindo o sujeito como polo intencional de atos, mas como ação de retomada na coexistência com outros. Acontecimentos que duram e assumem uma dimensionalidade poderão ser retomados pelo sujeito ou por outros e formarão um conjunto histórico, sendo a história um processo de criação e dissolução de formas estáveis, dado na dimensão intersubjetiva e intercorporal. A ação política tem os mesmos atributos da expressão em geral, ela tem um caráter expressivo, é um lugar de nascimento e criação que está para além de cada consciência, implicando o outro, o sujeito no plural em sua coexistência. A partir dessa exploração, discutimos aspectos do problema das relações raciais em diálogo com autores da fenomenologia crítica contemporânea.(AU)


The work discusses the intertwining of aesthetic and political dimensions in the philosophy of Merleau-Ponty, taking as central elements the notions of silence and expression. A political-aesthetic perspective implies considering the flesh of the social as an invisible dimension, a network of structures of meaning that gain visibility from expression, a bodily phenomenon. From reflections on institution as an alternative to the notion of constitution, Merleau-Ponty addresses the problem of the meaning no longer from the subject as an intentional pole of acts, but as an action of resuming in coexistence with others. Evenements that last and assume a dimensionality character can be resumed by the subject or by others and form a historical set, history being conceived as a process of creation and dissolution of stable forms, given in the intersubjective and intercorporeal domain. Political action has the same characters of general expression, it has an expressive character, it is a place of birth and creation that is beyond each consciousness, implying the other, subjects in the plural, in its coexistence. From this exploration, the article discusses some problems of race relations in dialogue with authors of contemporary critical phenomenology.(AU)


El trabajo discute el entrelazamiento de las dimensiones estéticas y políticas en la filosofía de Merleau-Ponty, tomando las nociones de silencio y expresión. La perspectiva estético-política implica considerar la carne de lo social como una dimensión invisible, una red de estructuras de significado que ganan visibilidad desde la expresión, un fenómeno del orden del cuerpo y de lo sensible. A partir de reflexiones sobre la institución como alternativa a la noción de constitución, Merleau-Ponty aborda el problema de la génesis del sentido no más considerando el sujeto como un polo intencional de actos, sino como una acción de retomada en la coexistencia con otros. Los eventos que duran y asumen una dimensionalidad pueden ser asumidos por el sujeto o por otros y formarán un conjunto histórico, siendo la historia un proceso de creación y disolución de formas estables, dado en la dimensión intersubjetiva e intercorporal. La acción política tiene los mismos atributos que la expresión en general, es un lugar de nacimiento y creación que está más allá de cada conciencia, lo que implica al otro, el sujeto plural en su coexistencia. A partir de esta exploración, discutimos algunos aspectos del problema de las relaciones raciales en diálogo con los autores de la fenomenología crítica contemporánea.(AU)


Subject(s)
Philosophy/history , Politics , Race Relations
4.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(1): 25-39, jan.-abr. 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1114670

ABSTRACT

A partir da obra final de Merleau-Ponty e de suas reflexões sobre visível e invisível, carne e linguagem, arte e vida, neste ensaio abordamos o tema da visibilidade e da invisibilidade. Transitando entre psicologia, arte e filosofia, dialogamos com as propostas de Didi-Huberman sobre ver e ser olhado e de Roland Barthes sobre o fotográfico, tendo em vista pensar a experiência e os processos de produção de subjetividade e de mundo. Tomando como referência duas cenas de performances teatrais protagonizadas por moradores de favelas, discutimos o estatuto da visibilidade e da invisibilidade em relação com a problemática da imagem na produção e reprodução de cultura, subjetividades e modos de perceber. Sendo imagens-clichês sedimentações culturais fixadas que se reproduzem como cópias, perpetuando-se como verdades e promovendo uma espécie de apagamento do invisível, consideramos que a arte traz a possibilidade da experiência de abrir o tempo, visibilizar o invisível e encontrar o outro.


Considering the last works of Merleau-Ponty and his reflections on visible and invisible, flesh and language, art and life, in this essay we discuss visibility and invisibility. Moving between psychology, art and philosophy, we stablish a dialogue with Didi-Huberman's work on seeing and being seen and Roland Barthes on the photographic, in order to think about experience and the processes of subjectivation. Based on two scenes of theatrical performances by favela dwellers, we discuss the status of visibility and invisibility in relation to the problematic of image in the production and reproduction of subjectivities and ways of perceiving. Considering images-cliché as cultural sedimentation that reproduce as copies, perpetuating themselves as truths and promoting a kind of erasure of the invisible, we argue that art allows a kind of experience capable of opening time, making the invisible visible and encountering otherness.


Del trabajo final de Merleau-Ponty y sus reflexiones sobre lo visible y lo invisible, la carne y el lenguaje, el arte y la vida, este ensayo aborda el tema de la visibilidad y la invisibilidad. Moviéndonos entre psicología, arte y filosofía, dialogamos con las propuestas de Didi-Huberman sobre ver y ser mirado y de Roland Barthes sobre lo fotográfico, para pensar sobre la experiencia y los procesos de producción de subjetividad y de mundo. Tomando como referencia dos escenas de performances teatrales realizadas por habitantes de barrios marginales, discutimos el estatuto de la visibilidad y la invisibilidad en relación con la problemática de la imagen en la producción y reproducción de cultura, subjetividades y formas de percepción. Al ser imágenes cliché sedimentaciones fijas culturales que se reproducen como copias, perpetuándose como verdades y promoviendo una especie de eliminación de lo invisible, consideramos que el arte brinda la posibilidad de la experiencia de apertura del tiempo, de visualizar lo invisible y de encontrar al otro.


Subject(s)
Perception , Philosophy , Art , Psychology , Life , Culture
5.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 19(4): 880-895, mar. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1096715

ABSTRACT

O artigo propõe uma discussão sobre os desafios da clínica da Gestalt-Terapia no trabalho com populações em situação de invisibilidade social abordando, a partir da sua noção de fronteira de contato, os temas da alteridade e do reconhecimento como constitutivos de uma ação clínica de cuidado neste contexto. A partir de diálogos interdisciplinares, em especial com perspectivas do campo da filosofia, o trabalho propõe uma breve análise crítica da situação contemporânea, apontando para as relações entre fronteiras de direitos, invisibilidade social e existencial, propondo uma ação clínica fundada na ética da alteridade e da transformação que promova um trabalho clínico que aconteça na fronteira, no encontro com populações invisibilizadas e buscando dar a ver o que os afeta sem se mostrar. Apresenta os contornos gerais de um trabalho clínico com jovens de favelas, colocando em questão os direitos e o lugar do Estado para que o reconhecimento possa ser plenamente exercido e sua dimensão de potencializar a agência se realize. Conclui por considerar o trabalho com a alteridade e o reconhecimento como forma de cuidado que possibilita resgatar a capacidade de agência, a partir de uma ação clínica ampliada para a situação-favela em suas dimensões micro e macro políticas.(AU)


The article proposes a discussion about the challenges of the Gestalt Therapy clinic in working with socially invisible populations, approaching, from its notion of contact boundary, the themes of alterity and recognition as constitutive of a clinical care action in this context. From interdisciplinary dialogues, especially with perspectives from the field of philosophy, the paper proposes a brief critical analysis of the contemporary situation, pointing to the relations between boundaries of rights, social and existential invisibility, and then proposing a clinical action based on an ethics of otherness and transformation that promotes a clinical work that happens in the frontier, in the encounter with those invisible populations and trying to show what affects them without showing itself. It presents the general outlines of a clinical work with youths who live in slums, calling into question the rights and place of the state so that recognition can be fully exercised and its dimension of empowering the agency realized. It concludes by considering the work with otherness and recognition as a form of care that allows rescuing the agency capacity from an expanded clinical action for the slum situation in its micro and macro political dimensions.(AU)


El artículo propone una discusión sobre los desafíos de la Terapia Gestalt al trabajar con poblaciones socialmente invisibles, abordando, desde su noción de frontera de contacto, los temas de alteridad y reconocimiento como constitutivos de una acción de atención clínica en ese contexto. Desde diálogos interdisciplinarios, especialmente con perspectivas del campo de la filosofía, el documento propone un breve análisis crítico de la situación contemporánea, señalando las relaciones entre los límites de los derechos, la invisibilidad social y existencial, proponiendo una acción clínica basada en la ética de la alteridad y de la transformación que promueva un trabajo clínico que ocurra en la frontera, en el encuentro con poblaciones invisibles y tratando de mostrar lo que les afecta sin mostrarse. El trabajo presenta los contornos generales del trabajo clínico con jóvenes de barrios marginales, cuestionando los derechos y el lugar del estado para que el reconocimiento pueda ejercerse plenamente y su dimensión de potencializar la capacidad de agencia sea realizada. Concluye considerando el trabajo con la alteridad y lo reconocimiento como una forma de atención que permite rescatar la capacidad de agencia por medio de una acción clínica extendida a la situación de las favelas en sus dimensiones micro y macro políticas.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Gestalt Therapy , Poverty Areas , Adolescent , Vulnerable Populations , Human Rights
6.
Psicol. soc. (Online) ; 32: e222589, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1135955

ABSTRACT

Resumo Neste artigo trazemos a noção de errância proposta no campo da arte e da arquitetura, para fazer uma analogia do transitar no espaço urbano com o trânsito de gênero. Considerando que a errância embute uma concepção de circular pelo espaço da cidade apenas orientado pela experiência de afetação no espaço-tempo presente, discutimos a possibilidade de transitar entre masculinidades/feminilidades como um percurso corporal. Tomamos a noção de abjeção aqui para pensarmos a maneira desumanizada como essa errância é marcada, perdendo assim sua condição de alteridade. Consideramos que há um potencial transformador do trânsito corporal e, nesse sentido, o artigo propõe discutir alguns trabalhos artísticos que têm como emblema a quebra com a norma binária. Conclui que corpos errantes fazem com suas errâncias uma ruptura criativa com o instituído. Para além do gênero ancorado em padrões de azul ou rosa, uma infinita palheta de cores se abre para [trans]existências.


Resumen En este artículo traemos la noción de errancia propuesta en el campo del arte y de la arquitectura, para hacer una analogía del transitar en el espacio urbano con el tránsito de género. Considerando que la errancia incrusta una concepción de circular por el espacio de la ciudad orientado solamente por la experiencia de afectación en el espacio-tiempo presente, discutimos la posibilidad de transitar entre masculinidades/feminidades como un recorrido corporal. Tomamos la noción de abyección aquí para pensar la manera deshumanizada en que esta errancia está marcada, perdiendo así su condición de alteridad. Consideramos que hay un potencial transformador del tránsito corporal y en ese sentido el artículo propone discutir algunos trabajos artísticos que tienen como emblema la ruptura con la norma binaria. Se concluye que los cuerpos errantes hacen con sus errancias una ruptura creativa con lo instituido. Más allá del género anclado en estándares de azul o rosa, una infinita paleta de colores se abre para [trans] existencias.


Abstract In this article we bring the notion of wandering proposed in the field of art and architecture, to make an analogy of the transit in the urban space with the transit of gender. Considering that wandering embodies a conception of circulating through an urban space only guided by the experience of affectation in the present space-time, we discuss the possibility of passing between masculinities/femininities as a bodily course. We take the notion of abjection here to think of the dehumanized way this wandering is marked, thus losing its condition of alterity. We consider that there is a transformative potential of the corporal transit and in this sense the article proposes a discussion on some artistic works that have as their emblem the break with the binary norm. It concludes that errant bodies make their wanderings a creative break with the instituted. In addition to the gender anchored in blue or pink patterns, an infinite palette of colors opens to [trans] existences.


Subject(s)
Art , Human Body , Urban Area , Gender Performativity , Gender Identity , Reference Standards , Masculinity , Physical Appearance, Body
7.
Interface (Botucatu, Online) ; 23: e180367, 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1040182

ABSTRACT

Este artigo apresenta um ensaio poético-fotográfico sobre o Laboratório Sensorial, um dispositivo do projeto de extensão universitária Expressão e Transformação, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil (UFRJ). Inspirado na Fenomenologia e na Arte Contemporânea, o laboratório é uma proposta de sensibilização corporal que busca desnaturalizar a percepção e os modos cotidianos automatizados de estar no mundo. Os participantes são convidados a vendar os olhos e a serem conduzidos por um percurso de estimulações sensoriais no qual experimentam texturas, odores e sonoridades em temporalidades distintas das do cotidiano. Em seguida, registram suas experiências em mapas corporais. Nas diversas edições realizadas, percebemos que a experiência vivida expande a percepção de si e do outro, avivando uma potência poética de expressão e memória do corpo. Originada na Psicologia Clínica, esta proposta dialoga com outras disciplinas e linguagens, articulando as dimensões ética, estética e política da existência.(AU)


This article presents a poetic photo-essay about the Sensory Laboratory, a facility of the extension project Expression and Transformation attached to the Institute of Psychology at the Federal University of Rio de Janeiro, Brazil (UFRJ). Inspired by Phenomenology and Contemporary Art, the laboratory is a proposal for body awareness aimed at denaturalizing perception and automated everyday modes of being in the world. Participants are invited to wear a blindfold and conducted through a series of sensory stimulations where they experience different textures, odors, and sounds in temporalities that are different to those of everyday life. Their experiences are then depicted in body maps. The findings show that the participants' experiences expand self and other-awareness, vivifying a poetic power of expression and body memories. Originating from Clinical Psychology, this proposal converges towards other disciplines and languages, articulating ethical, aesthetic, political, and existential dimensions.(AU)


Este artículo presenta un ensayo poético-fotográfico sobre el Laboratorio Sensorial, un dispositivo del proyecto de extensión universitaria Expresión y Transformación, vinculado al Instituto de Psicología de la de la Universidad Federal de Rio de Janeiro, Brasil (UFRJ). Inspirado en la Fenomenología y en el Arte Contemporáneo, el laboratorio es una propuesta de sensibilización corporal que busca desnaturalizar la percepción y los modos cotidianos automatizados de estar en el mundo. Los participantes son invitados a vendar los ojos y a ser conducidos por un recorrido de estímulos sensoriales en el cual experimentan texturas, olores y sonidos en temporalidades diferentes de las del cotidiano. A continuación, registran sus experiencias en mapas corporales. En las diversas ediciones realizadas, percibimos que la experiencia vivida expande la percepción de sí mismo y del otro, avivando una potencia poética de expresión y memoria del cuerpo. Originada en la Psicología Clínica, esta propuesta dialoga con otras disciplinas y lenguajes, articulando las dimensiones ética, estética y política de la existencia.(AU)

8.
Rev. polis psique ; 6(3): 166-186, dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-961905

ABSTRACT

Nossas cidades são fortemente marcadas por processos de segregação socioespacial que as dividem em territórios estrangeiros, cada qual com seu universo cultural próprio. Esses estrangeirismos frequentemente colocam desafios às práticas de extensão universitária, ou outras práticas de pesquisa e trabalho que colocam em contato distintos universos culturais. A partir da experiência de se sentir estrangeira na Favela da Mangueira, que se deu no âmbito de um projeto de extensão universitária vinculado ao Instituto de Psicologia da UFRJ, pretendemos traçar uma reflexão sobre como delimitam-se essas fronteiras urbanas e sobre as possibilidades de invenção do comum em uma cidade dividida, colocando em diálogo nossas experiências no campo com as elaborações de autores da fenomenologia, filosofia política, história, arte e urbanismo. Buscamos colaborar, desta forma, com aqueles que atuam em projetos de pesquisa-intervenção, extensão universitária, movimentos sociais, ONGs e outras formas de organização social que trabalhem em zonas fronteiriças dentro da cidade.


Our cities are keenly characterized by processes of socio-spatial segregation which divide them into estranged territories, each with its own cultural universe. Such estrangements are often challenging to university extension practices, as well as to other work and research practices which foster contact between different cultural universes. Based on our experience of 'feeling like a foreigner' in the Favela da Mangueira during a university extension project associated with the Institute of Psychology of the Federal University of Rio de Janeiro, we offer a reflection on how urban partitions arise and how we can invent the common in a divided city. We look to make our experiences in the field conversant with the works of authors from different areas, such as phenomenology, political philosophy, history, art and urbanism. Thus, we seek to collaborate with other researchers who direct research-intervention projects, university extension, social movements, NGOs and other types of social organizations working in urban fringe zones.


Nuestras ciudades son fuertemente marcadas por los procesos de segregación socio espacial que las dividen en territorios extranjeros, cada cual con su universo cultural propio. Esos extranjerismos frecuentemente generan desafíos para las prácticas de extensión universitaria, u otras prácticas de investigación y trabajo que ponen en contacto distintos universos culturales. A partir de la experiencia de sentirse extranjera en la Favela de Mangueira, que se dio en el ámbito de un proyecto de extensión universitaria vinculado al Instituto de Psicología de la UFRJ, pretendemos trazar una reflexión sobre cómo se delimitan esas fronteras urbanas y sobre las posibilidades de invención de lo común en una ciudad dividida, colocando en dialogo nuestras experiencias en el campo con las elaboraciones de autores de la fenomenología, filosofía, política historia, arte y urbanismo. Buscamos colaborar, de esta forma, con aquellos que actúan en proyectos de investigación-intervención, extensión universitaria, movimientos sociales, ONGs y otras formas de organización social que trabajen en zonas fronterizas dentro de la ciudad.


Subject(s)
Humans , Politics , Social Problems , Cities , Esthetics
9.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 21(2): 193-201, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-778235

ABSTRACT

Este artigo parte das queixas trazidas pelos clientes para nossa clínica e busca a partir daí uma compreensão sobre a existência no mundo contemporâneo e como vivenciamos o contato com o outro na atualidade. Para isso, fazemos uma revisão bibliográfica nos debruçando sobre o que a Gestalt-Terapia fala a respeito das relações e do homem. Articulamos essa visão com o que vemos hoje em nossa sociedade, através de um diálogo com autores que abordam o tema da contemporaneidade. A partir de nossos estudos pudemos perceber que os sofrimentos com os quais nos deparamos apontam para uma dificuldade do estabelecimento do diálogo, da intimidade e da entrega, que se configuram para a Gestalt-Terapia como interrupções na dinâmica do contato, nomeadamente nas etapas do contato e do contato-final. Concluímos que essas dimensões, necessárias para o contato, para o estabelecimento de uma relação plena com o outro, parecem não estar encontrando lugar em nossa sociedade, o que pode estar ligado a uma crescente perda do espaço da experiência. Isso se expressa na dificuldade de vivenciar dimensões imprescindíveis para que a experiência ocorra, como a da pausa e a da entrega, da abertura e da disponibilidade, do risco implícito nas relações com o outro.


This article was motivated by the complaints brought from the clients to our clinic and search from there an understanding about the existence in the contemporary world and how we experience the contact with each other today. For this, we make a literature review discussing what Gestalt Therapy think about relationships and men. Furthermore, we articulate that vision with what we see today in our society through a dialogue with authors who discuss issues of contemporaneity. From our studies we realized that the sufferings we encounter speaks about difficulties in the establishment of dialogue, intimacy and surrender, which configures itself to the theory of Gestalt Therapy as interruptions in the dynamics of the contact, named as the steps of: contact and final contact. We conclude that these dimensions needed for the contact, to establish a full relationship with others, seem not to be finding place in our society, which can be linked to an increasing loss of the experience space. This is expressed in the difficulty of living dimensions essential to the establishment of experience, such as respite and surrender, openness and availability, the risk implicit in relationships with others.


Este artículo fue motivado por las quejas presentadas por los clientes a nuestra clínica y búsqueda a partir de ahí un entendimiento acerca de la existencia en el mundo contemporáneo y cómo experimentamos el contacto con los demás hoy. Para ello, hacemos una revisión de la literatura abordando lo que la Terapia Gestalt habla de las relaciones y los hombres. Acercamos esta visión con lo que vemos hoy en día en nuestra sociedad, a través de un diálogo con los autores que abordan el tema de la contemporaneidad. A partir de nuestros estudios nos dimos cuenta de que los sufrimientos con la que nos enfrentamos indican una dificultad de establecer el diálogo, la intimidad y la entrega, que están configurados para la Terapia Gestalt como interrupciones en la dinámica de contacto, a saber las etapas de contacto y el contacto final. Llegamos a la conclusión de que estas dimensiones necesarias para el contacto, para establecer una relación plena con el otro, parecen no estar encontrando su lugar en nuestra sociedad, lo que puede vincularse a una creciente pérdida del espacio de la experiencia. Esto se expresa en la dificultad de experiencia de las dimensiones esenciales para la experiencia se producir, como la pausa y el la entrega, la apertura y la disponibilidad de los riesgos en relación con los demás.


Subject(s)
Humans , Gestalt Therapy , Interpersonal Relations , Psychology, Clinical
10.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 17(2): 143-151, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-693378

ABSTRACT

Neste trabalho discutimos a clínica da Gestalt-Terapia como campo de experiência, buscando ampliar sua compreensão por meio do diálogo com Merleau-Ponty. Nosso ponto central é a experiência no mundo com o outro e o lugar dessa experiência no processo de significação da existência. Sublinhando na Gestalt-Terapia: a) as noções de campo organismo-ambiente e fronteira de contato como concepções descritivas da experiência no mundo, um processo de desdobramento temporal que envolve diferença e criação de sentidos; b) a proposta metodológica de que a psicoterapia deve buscar concentrar-se na situação, na estrutura da experiência aqui e agora; c) a consideração da psicoterapia como uma situação que envolve eu e outro em diálogo. Considerando que Merleau-Ponty comunga com a Gestalt-Terapia raízes e influências e que faz um retorno ao mundo e à experiência na busca do sentido, buscamos fazer aproximações com seus últimos escritos, quando propõe uma ontologia da carne e pensa a experiência como fissão, diferença e reversibilidade, introduzindo com a noção de intercorporeidade a possibilidade de "sentir com", ou seja, encontrar o outro não no espaço objetivo, da reflexão, mas no campo do irrefletido e da experiência em estado bruto


In this work we discuss Gestalt therapy clinical practice as a field of experience, seeking to broaden its understanding through dialogue with Merleau-Ponty. Our focal point is experience with the other in the world and the place of experience in the process of signification of existence. Underlining in Gestalt-Therapy: a) the notions of environment-organism field and contact boundary as descriptive conception of the human experience, an unfolding temporal process that involves difference and meaning-making; b) Its methodological proposal that psychotherapy should seek to focus on the situation, ie, the structure of experience here and now; c) The consideration of psychotherapy as a situation involving self and other in dialogue. Considering that Merleau-Ponty shares with Gestalt Therapy roots and influences and both propose a return to the world and experience in the search for meaning, we seek to make comparisons with his late thought, when he proposes an ontology of the flesh and thinks experience as fission, difference and reversibility, to introduce by the notion of intercorporeality, the possibility of "feeling with", ie, find the other not in the objective space of reflection, but in the realm of thoughtless


Hablamos de la atención clínica de la terapia Gestalt como un campo de experiéncia, tratando de ampliar su comprensión mediante el diálogo con Merleau-Ponty. Nuestro punto central es la experiencia con otros en el mundo y el lugar de la experiencia en el proceso de significación de la existencia. Destacando en la terapia gestalt: a) las nociones de campo organismo-entorno y el frontera-contacto como concepción descriptiva de La experiencia en el mundo, un proceso de desarrollo temporale que implica la diferencia y la producion de significado; b) la metodología propuesta que la psicoterapia debe tratar de centrarse en la situación, la estructura de la experiencia aquí y ahora; c) la consideración de la psicoterapia como una situación de diálogo entre yo y el otro. Teniendo en cuenta que Merleau-Ponty comparte con las raíces de la Terapia Gestalt e influencias y ofrece regreso al mundo y la experiencia en la búsqueda de sentido, tratamos de hacer comparaciones con sus últimos escritos, cuando el filósofo propone una ontología de la carne y piensa en la experiencia como fisión, diferencia y reversibilidad. Ali introduce la posibilidad de "sentir con" a través de la noción de intercorporeidad , es decir, encontrar el otro en el espacio oscuro de la irreflexión


Subject(s)
Humans , Gestalt Therapy , Person-Centered Psychotherapy
11.
Rev. abordagem gestál. (Impr.) ; 16(2): 183-188, dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-796458

ABSTRACT

Propomo-nos, neste trabalho, a lançar algumas discussões acerca da retroflexão como um bloqueio de contato muito presente na contemporaneidade. Abordamos o tema tomando como referencial teórico principal a Gestalt-terapia e recorrendo a discussões acerca da contemporaneidade. A retroflexão é compreendida como um bloqueio que interrompe o contato no momento da interação, significando que a pessoa dispensa o contato com o outro, voltando para si mesmo uma energia que seria naturalmente dirigida para a relação. Essa dinâmica parece envolver um tipo de individualismo muito presente e valorizado no mundo contemporâneo: auto-suficiência, autocontrole, a necessidade permanente de ocupação e atividade, a crença de que o outro não está disponível e, portanto: - “eu preciso resolver meus problemas sozinho, deixa que eu resolvo”. O poder de realização e o sucesso compõem parte do cenário contemporâneo, que também abriga o consumismo - um veículo do espetáculo - que disfarça o vazio e a solidão...


Our purpose in this paper is to assess a debate regarding retroflection as a constant contact interruption in contemporanity. We intend to approach the subject in question by taking Gestalt-therapy as main theoretical reference and evoking authors whom exam contemporanity, such as Guy Debord and Stuart Hall. Retroflection is understood as an interruption of the creative adjustment that obstructs contact when it comes to interaction, which means, the individual dismiss contact with others, instead of interacting he turns to himself the energy that would otherwise flow to the relation. This dynamic seems to evolve a kind of individualism present and valued in contemporanity world: self-sufficiency, self-control, permanent urge for activity and being busy, belief that others are not available and therefore: “I must solve my problems on my own, I can handle it alone”. The power of achievement and success create part of the contemporanity set, which detains the consumerism - a vehicle for spectacle - that disguise the emptiness and loneliness...


Nuestra propuesta, en este trabajo, es lanzar discusiones acerca de la retroflexión como si fuera un bloqueo del contacto muy presente en los días actuales. Le buscamos a tratar el tema tomando la Gestalt Terapia, como principal fundamento teórico y recurriendo a discussiones de cuestiones contemporáneas. La retroflexión es comprendida como si fuera un bloqueo que interrumpe el contacto en el justo instante en que se daría la interacción, así el individuo dispensa el contacto con el otro, y vuelve hasta si una porción de energía que sería desde luego dirigida hasta la relación. Esa dinámica parece involucrar un individualismo específico muy presente y valorado en el mundo contemporáneo: autosuficiencia, autodominio sobre sí mismo, la permanente necesidad de mantenerse ocupado y en constante actividad, la creencia de que el otro no está disponible y que, por eso: - “yo necesito les arreglar a mis problemas solo; déjalo que yo lo arreglo todo”. El poder de realización y el suceso componen una fracción del escenario contemporáneo, que también abriga en sí al consumo exagerado - un instrumento del espectáculo - que disfraza el vacío y la soledad...


Subject(s)
Personal Autonomy , Interpersonal Relations , Gestalt Therapy
12.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 9(1): 37-58, abr. 2009.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-514561

ABSTRACT

A proposta metodológica central da Gestalt-terapia foi construída em torno de uma perspectiva que toma como foco a experiência humana no mundo. No artigo ampliamos o significado do trabalho gestáltico com a experiência - frequentemente reduzido ao uso do experimento como técnica - abordando suas origens fenomenológicas e dialogando com Merleau-Ponty, propondo conceber a psicoterapia como campo de presença. A existência se dá no campo organismo-ambiente e a experiência é uma estrutura configurada a partir dessa situação relacional no mundo. Partindo do id da situação, a psicoterapia visa à ampliação da experiência do cliente no aqui-agora do encontro terapêutico para significar sua ação espontânea e criativa no mundo. O processo de contato implica um mergulho no mundo ambíguo da experiência com o outro, gerando oportunidade de um exercício criativo envolvido com uma capacidade humana de agredir, transformar e instituir. Consideramos a experiment-ação na Gestalt-terapia meio para que a ação espontânea e criativa se desvele, produzindo significados e transgredindo o instituído.


Gestalt-Therapy main methodological proposal was built from a perspective that focuses human experience in the world. In this article we seek to amplify the meaning of working with experience - many times reduced to use an experiment as a technique. We discuss gestalt therapy phenomenological roots and make a dialogue with Merleau-Ponty, conceiving psychotherapy as a presence field. Human existence flows in organism-environment field and experience is considered a structure configured from this relational situation in the world. Starting from situation´s id, psychotherapy intends to amplify client´s experience here and now, in the therapeutic encounter to signify his creative and spontaneous action. Contact process results in a dive in the ambiguous world of experience-with-other, and this is an opportunity to make a creation exercise which is involved with human aggression capacity that allows him to transform and institute culture. We consider gestalt-therapy experiment-action a mean to unfold spontaneous and creative action, producing meanings and transgressing culture.


Subject(s)
Humans , Gestalt Therapy , Psychotherapy
13.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 7(1): 138-146, jan.- jun. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498682

ABSTRACT

Neste trabalho, construímos relações entre a Gestalt-Terapia, a corporeidade (MERLEAU-PONTY, 2000) e a estética fenomenológica (DUFRENNE, 2004). Partindo da ênfase da Gestalt-Terapia no caráter criativo do self, consideramos a existência como criação, um tipo de obra que pode ser colocada em diálogo com a obra de arte. A psicoterapia pode ser vista como um lugar de contemplação da obra, desvelamento de significados e instauração de sentidos. Seu objetivo é ampliar a experiência aqui-agora para significar a ação criativa do indivíduo no processo de lidar com o mundo. Tomando a proposta gestáltica de atenção à forma e de orientação por critérios estéticos, construímos um diálogo entre a relação terapeuta-cliente e a relação espectador-obra. Consideramos a experiência do terapeuta uma experiência estética, que busca a verdade ou essência do objeto, assim como é dada imediatamente no sensível (Dufrenne 2004), e que toma como ponto de partida a corporeidade.


In this article we discuss gestalt therapy relationship with aesthetics (Dufrenne, 2004), and embodiedness (Merleau-Ponty, 2000). Gestalt therapy emphasizes primarily and centrally the creative nature of the self. From this we consider existence as creation, establishing a dialogue with a work of art. Psychotherapy can be seen as a space of contemplation of the work, of disclosure of meanings and of senses instauration. Psychotherapy seeks to amplify the client's experience in the here-and-now of the therapeutic encounter to demonstrate that the individual, in interacting with the world, is acting creatively. Taking gestalt emphasis on form and configuration and its interest in aesthetic criteria, we open a dialogue between the therapist-client relationship and the viewer — work of art relationship. We consider the therapist experience an aesthetic experience a kind of perception that seeks the truth of the object as it is immediately given to the senses (Dufrenne 2004) and that has its roots on embodiedness.


Subject(s)
Esthetics , Gestalt Therapy , Professional-Patient Relations , Psychotherapy
14.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 6(2): 122-130, jul.-dez. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498692

ABSTRACT

Discutir alguns aspectos relativos ao envolvimento dos indivíduos com o trabalho na sociedade contemporânea é o objetivo do presente artigo. Partindo de uma breve reconstituição histórica da evolução do mundo do trabalho e das organizações, faz um recorte que atribui conotação crítica ao modelo contemporâneo de gestão participativa nas organizações, abordado aqui a partir das variáveis comprometimento e cultura organizacional. Sugere que esse modelo redunda em um processo de controle e disciplinação que age nos níveis mais sutis, promovendo uma “gestão dos afetos” (SELLIGMAN-SILVA,1994), que homogeneíza condutas e sentimentos em relação ao trabalho e à organização. Toma uma tonalidade sociológica presente na obra de Fritz Perls, fundador da Gestalt-Terapia, constrói relações com os conceitos de introjeção e retroflexão e propõe o trabalho clínico da Gestalt-Terapia como uma possibilidade de convidar o homem a uma existência com presença, possibilitando uma relação mais construtiva e prazerosa com o trabalho.


The present article proposes to argue some aspects about individuals’ involvement with their work and organizations nowadays. Making one brief historical reconstitution of the organizational field evolution, it attributes critical connotation to participationism in organizations, constructing relations between it and organizational commitment and organizational culture variables. It suggests that this management model results in control and discipline, by acting at the subtlest levels, promoting a kind of “management of the affects” (Selligman-Silva,1994). The goal is to homogenize behaviors and feelings towards organization. Taking a kind of sociological aspect in Fritz Perls’ work, it relates that phenomenon to introjection and retroflection - gestalt-therapy’s concepts. From this way, indicates a characteristic of the clinical work in gestalt-therapy, which invites people to an existence with presence, making possible a more constructive and pleasurable relationship with their work.


Subject(s)
Gestalt Therapy , Organizational Culture , Work/psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL